Vento e verbo por Adriana Janaína Poeta/ in Caixa de Pandora/ Clube de Leitura dos Poetas
Meu coração é uma fogueira acesa,
estrela vespertina,
revoada de pássaros,
água de rio claro.
A ampulheta do destino,
deita a sua areia
no tempo sussurrante,
enquanto o vento sopra.
Sou neste mundo,
apenas brisa que corre.
Venho do infinito,
para lá eu sigo.
Minhas asas,
eu transformo em palavras,
reúno cada uma,
costuro sentimentos e arremato pensamentos.
Nasci do Verbo,
Nas suas águas eu deslizo.
Navego, olhos e peito abertos,
porque sou menina e sei que sou parte.
Neste mundo, passo.
Esta vida é breve.
Sou simples grão,
pétala derramada neste chão.
Logo o vento sopra
e me leva nos seus braços.
Minha poesia
é orvalho colhido na noite gelada...
Raio de sol
que tocou os meus lábios.
Sopro de anjo
que acompanha os meus passos.
A poesia é livre,
e não tem destino certo.
Onda do mar
que segue depois do abraço da margem.
Os pés sempre apressados
para descobrir novos rumos.
Olhos cravejados de estrelas,
que do firmamento escaparam.
E sou este portal
onde as nuvens passam.
Esta torre que desnuda os mundos,
esta carta onde o tempo escreve.
(Vento e verbo por Adriana Janaína Poeta/ in Caixa de Pandora/ Clube de Leitura dos Poetas)
estrela vespertina,
revoada de pássaros,
água de rio claro.
A ampulheta do destino,
deita a sua areia
no tempo sussurrante,
enquanto o vento sopra.
Sou neste mundo,
apenas brisa que corre.
Venho do infinito,
para lá eu sigo.
Minhas asas,
eu transformo em palavras,
reúno cada uma,
costuro sentimentos e arremato pensamentos.
Nasci do Verbo,
Nas suas águas eu deslizo.
Navego, olhos e peito abertos,
porque sou menina e sei que sou parte.
Neste mundo, passo.
Esta vida é breve.
Sou simples grão,
pétala derramada neste chão.
Logo o vento sopra
e me leva nos seus braços.
Minha poesia
é orvalho colhido na noite gelada...
Raio de sol
que tocou os meus lábios.
Sopro de anjo
que acompanha os meus passos.
A poesia é livre,
e não tem destino certo.
Onda do mar
que segue depois do abraço da margem.
Os pés sempre apressados
para descobrir novos rumos.
Olhos cravejados de estrelas,
que do firmamento escaparam.
E sou este portal
onde as nuvens passam.
Esta torre que desnuda os mundos,
esta carta onde o tempo escreve.
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