O anjo do tempo Por Adriana Janaína Poeta

Os pés do poeta adentram
a zona da eternidade,
os olhos confundidos com a mente,
a essência livre e presente.

Logo o ser experimenta
a unidade na totalidade,
o diverso se torna uno.
O infinito agora explode,
silencioso,
no soma revelado
do divino que estava humano.

Raios e trovões estelares
na escuridão do universo,
onde olhares de estrelas e esferas
testemunham o eterno.

O poeta, antena do cosmo,
retorna estupefato e encantado.
Traduz o invisível,
presente e imutável,
na pedra esculpida
pela tinta e emoção.
(O anjo do tempo Por Adriana Janaína Poeta)
Clube de Leitura dos Poetas




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