Explicação por Adriana Janaína Poeta/ Clube de Leitura dos Poetas

Não este ser perfeito,
esta flor voltada para o céu
dia e noite,
esta porta entreaberta
para as absolutas respostas...

Sou este ser que busca
e esbarra entre as palavras
que derrama.
Vertendo o que sou
torno-me mais.

Os meus passos 
solitários
na manhã que chega
misturam-se a multidão.
O mundo não é o meu porto,
nem as estrelas,
nem mesmo 
os sonhos.
Este algo mais
que intriga e chama,
esta busca que segue adiante,
porque não existem respostas absolutas,.
nem certezas máximas,
é o meu moinho.
O amor,
esta dádiva divina,
mora em mim,
desde que nasci,
feito poesia,
este "algo mais" mencionado.
Sem febre e sem pressa,
já que tudo é eterno,
e ainda assim transforme-se,
eu passo os dias,
sendo orvalho e sol,
rosa e nanquim.
(Explicação por Adriana Janaína Poeta)
Clube de Leitura dos Poetas

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