Flor amarela (Ode à Alceu Valença) por Adriana Janaína Poeta/ in Punhal de Rosas/ Clube de Leitura dos Poetas

Eu vejo o sertão

e sinto o agreste

na voz sempre afinada

de Alceu...

E o brilho do sol que passeia

na flor amarela

que carrega o violão

de Valença.

Jornalista, advogado, poeta...

Alga marinha,

girassol do nordeste

para iluminar o mundo inteiro.

Nos Festivais e ruas,

nos trios elétricos e esquinas,

o seu canto, doce e alegre,

faz nosso coração disparar...

E vejo onça pintada,

flautas e guitarras,

tropicanas misteriosas,

rock and roll e violas...

E no meio da Orquestra,

surge Alceu Valença,

flor amarela

do sertão do Brasil.

E assim como Mozart

que, o triângulo, tengo lengo,

na boa música introduziu,

escuto o repicar dos sinos na voz de Alceu. 

(Flor amarela/ Ode à Alceu Valença por Adriana Janaína Poeta/ in Punhal de Rosas/ Clube de Leitura dos Poetas)

Nas imagens: Alceu Valença