Terra por Adriana Janaína Poeta

Ando descalça,
ando sem medo.
Minhas mãos estão livres,
minha mente brilha.

Ando só,
ando acompanhada.
Minha flecha
sempre apontada...

A poesia,
minha viga mestra,
indica a direção,
e por isso eu sou valente...

Meu nariz empinado,
minhas asas sempre apontadas
para o que é mais alto,
puro, verdadeiro e bom...

Se as vezes eu choro,
é porque ando na terra,
mas nunca fui ou serei pedra.
Sou verbo, mistério, Universo....

Mas, não se surpreenda,
porque mora um vulcão 
que não dorme
aqui dentro...

Se pareço calma,
as vezes sou,
minha mente conhece universos.
Sou e não sou, flor.
(Terra por Adriana Janaína Poeta)

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