Agradecimentos ao 12º Batalhão de Niterói/RJ

    Quero fazer aqui um agradecimento especial ao 12º Batalhão de Niterói, porque no dia 16/08/2017, sozinha na minha residência, em Niterói/SCity, precisei chamar com urgência a Polícia (fiz pelo 190), e os policiais chegaram em menos de 7 minutos.
    Meu quintal foi invadido, e pretendiam invadir também a minha casa, o interior, sem mandado ou justificativa, aos chutes e com grande violência e truculência, que cessou prontamente com a chegada do policial Magalhães e outro, que, infelizmente, no calor do momento, não anotei o nome.
    Agradeço mais uma vez, sei que a PM se desdobra para fazer o que pode para nos manter em segurança, ganhando pouco, trabalhando sempre além do limite.
Temos sempre que apoiar quem garante a ordem e a segurança no estado de caos que se encontra o Brasil.
    O que segue este agradecimento não é poema, conto ou literatura, por isso, não leia, se não houver interesse.
    Já fiz a denúncia e o Registro a órgãos competentes, posto apenas como mais uma camada de segurança e para exercício de cidadania.
    Um bom domingo, uma semana maravilhosa para todos.
    Beijos, abraços, amor.
    Adriana Janaína Poeta.
    20/08/2017

Quero fazer aqui um agradecimento especial ao 12º Batalhão de Niterói, porque no dia 16/08/2017, sozinha na minha residência, em Niterói/SCity, precisei chamar com urgência a Polícia (fiz pelo 190), e os policiais chegaram em menos de 7 minutos.
Meu quintal foi invadido, e pretendiam invadir também a minha casa, o interior, sem mandado ou justificativa, aos chutes e com grande violência e truculência, que cessou prontamente com a chegada do policial Magalhães e outro, que, infelizmente, no calor do momento, não anotei o nome.
Agradeço mais uma vez, sei que a PM se desdobra para fazer o que pode para nos manter em segurança, ganhando pouco, trabalhando sempre além do limite.
Temos sempre que apoiar quem garante a ordem e a segurança no estado de caos que se encontra o Brasil.
O que segue este agradecimento não é poema, conto ou literatura, por isso, não leia, se não houver interesse.
Já fiz a denúncia e o Registro a órgãos competentes, posto apenas como mais uma camada de segurança e para exercício de cidadania.
Um bom domingo, uma semana maravilhosa para todos.
Beijos, abraços, amor.
Adriana Janaína Poeta.
20/08/2017

DENÚNCIA
No dia 16 de agosto de 2017, por volta das 15:20h, eu estava sozinha na minha residência, quando ouvi uma voz masculina gritar para que eu abrisse a porta, rude, enquanto batiam e depois chutavam repetidamente a porta lateral, no corredor social, que dá acesso a minha sala de jantar. Eu estava no quarto, em frente ao meu computador, trabalhando.
Muito assustada e surpresa, pois moro numa casa, com portões de chapa gradeados sempre bem fechados, muros com cerca serpentina. Ou seja, a pessoa que tentava invadir a casa, já se encontrava no meu quintal. Meu coração disparou, e imediatamente corri para o telefone, enquanto o homem gritava para que eu abrisse a porta, enquanto a chutava repetidamente, primeiro a porta lateral que dava acesso a sala de jantar, com grade e porta de madeira, depois, não logrando êxito, correu e começou a chutar a porta da cozinha, de grade, vidro e chapa. Abriram, à força, as janelas dos outros dois quartos, tentando, mas sem conseguir, abrir as janelas do quarto aonde eu estava, e as deixaram abertas. Eu, muito nervosa, achando se tratar de um assalto ou algo pior, pois meu marido, Marcelo Bernardo de Oliveira, com quem sou casada há 08 anos, luta na justiça para reaver um imóvel ocupado, alugado e sublocado sem procuração por seu irmão, Maurício Bernardo de Oliveira, sócio da inventariante/ e mãe, Maria Lídia Bernardo de Oliveira, empresa ECOPLAN, que também anuncia e ocupa o imóvel, tendo com esta as contas conjuntas, em cartório no centro do Rio de Janeiro, imóvel situado a Av.Graça Aranha, 326/ 11º andar, castelo, centro do Rio de Janeiro, herdado do pai dele, Rubens da Silva Oliveira, falecido em julho de 2000. Em 2010, os dois, Maurício Bernardo de Oliveira e Maria Lídia Bernardo de Oliveira, nos ameaçaram, a mim e ao meu marido, ocasião em que a Sra. Maria Lídia veio até nossa casa e nos convidou a ir até a residência dela, na Rua Anita Nilo Peçanha, 396, São Francisco, Niterói, Rio de Janeiro, sob pretexto de tratar-se de uma mera reunião familiar. Ao chegar lá, porém, estavam apenas Maurício Bernardo de Oliveira e sua namorada Adriana Gomes de Oliveira, que depois, ficamos sabendo, atuou como advogada também no inventário, sem que o fato fosse informado a Marcelo, meu marido. A Sra. Maria Lídia sentou-se ao lado da Sra. Adriana Gomes de Oliveira e pediu que eu e meu marido sentássemos no sofá em frente a eles. Havíamos descoberto no final do ano de 2009, em passagem no centro do Rio de Janeiro, que o imóvel, de propriedade do meu marido, que a inventariante informou que estaria vazio, em obra, e que não havia terminado o inventário (depois descobrimos que havia terminado em 2006, anos atrás), estava alugado para terceiros pelo sr. Maurício. Meu marido decidiu ver a obra, e lá encontrou 03 empresas operando, com vários funcionários, e informaram que o Sr. Maurício alugara para eles, assinando contrato em Cartório no centro do Rio de Janeiro, como se fosse procurador do Marcelo, o proprietário, que jamais assinou procuração para que ele alugasse ou recebesse valores, e sequer foi informado do fato. Conseguimos a cópia do contrato. A Sra. Maria Lídia Bernardo de Oliveira telefonou para o celular do meu marido enquanto lá estávamos e muito irritada, disse que deveríamos sair dali e não criar problemas, porque o Maurício era quem cuidava do imóvel, segundo ela. Meu marido colheu nomes dos responsáveis pelas empresas: Sra. Josenilza Gomes de Lima, pois a filha, Amanda Gomes de Lima, que assinara o contrato com o Sr. Maurício Bernardo de Oliveira, não estava; Sr. Antônio Carlos e Sr. João Aquino. Haviam mais funcionários. Haviam retirado móveis e grades que faziam parte do andar, segundo a Sra. Josenilza Gomes de Lima, foram retirados pelo sr. Maurício, que também é administrador do condomínio (Hermê), onde se situa o imóvel, sendo também o Sr. Maurício dono de imóveis no mesmo prédio, assim como a Sra. Maria Lídia também possui imóveis herdados no mesmo prédio, também recebidos de herança do pai (Rubens). Desde aquela data e descoberta, o meu marido tentou, amigavelmente, conseguir receber os valores auferidos pelo sr. Maurício, seu irmão, que sempre morou com sua mãe, Maria Lídia Bernardo, assim como ter as chaves do imóvel, que nunca lhe foi entregue, sem sucesso. Nem lhe foi concedido pela inventariante, ver o inventário, meu marido teve que entrar com processo para obter a segunda via do Formal de Partilha, em meados de 2012, para ter ciência de tudo, quando também verificou que foram retirados valores de sua conta pessoal no Banco real, hoje Santander, agência que funciona no térreo, no edifício ao lado. Enfim, apesar das tentativas amigáveis, e inicialmente não litigiosas, judiciais, nada os convencia a desocupar o andar e entregar os valores, o que fez com que meu marido constituísse advogado e movesse os processos de prestação de contas/ cumulado com cobrança contra o sr. Maurício, e despejo da Sra. Amanda Gomes de Lima, que assinara o contrato como responsável pelo andar, com o Sr. Maurício(Processos atuais: 0364510-24.2012.8.19.0001/ 12ª Vara Cível RJ e 0008409-37.2012.8.19.0002/ 10ª Vara Cível Niterói/RJ.
As ameaças iniciaram antes que meu marido movesse o processo contra o irmão, esgotadas todas as exaustivas tentativas amigáveis. Nesta noite, quando a Sra. Maria Lídia nos levou para a sua residência, onde já estavam esperando Maurício e sua namorada A.G.O. As ameaças: que caso meu marido insistisse em processá-lo, ou reaver os valores recebidos por eles, ou continuasse fazendo perguntas sobre o inventário, que poderia acontecer algum acidente conosco, quando fôssemos ao Banco, pois assaltos sempre aconteciam; que algo ilícito poderia ser achado nos nossos bolsos numa revista, ou na nossa residência, ou algum assalto violento na nossa casa, que pessoas curiosas morriam todos os dias. O Sr. Maurício chegou a apertar o meu braço, sentando-se ao meu lado, enquanto fazia as ameaças. A sra. Maria Lídia disse que Marcelo tinha que assinar imediatamente uma procuração retroativa, dando plenos poderes a Maurício para fazer o que bem entendesse com os bens herdados, e que devia ficar quieto e não criar problemas, não entrar com os processos e nem querer saber do inventário, pois ela era idosa, e não iria presa. Poderia dizer que tomava remédios fortes e nada pegaria para ela, que a única coisa que dava cadeia no Brasil era Pensão alimentícia. Eu e meu marido saímos da casa, abalados, mas por tratar-se de família, preferimos relevar e pensar que tudo fora dito da boca para fora, que não seriam capazes, porém, os acontecimentos seguintes, as constantes ameaças, não nos deixaram dúvidas de que são sim capazes, o que nos levou a fazer denúncias para diversos órgãos e depois públicas, para que, caso algo aconteça, possamos ter pelo menos a certeza que saberão o que passamos e foi dito. Meu marido entrou com os processos que ainda hoje transcorrem no tribunal de Justiça, e o sr. Maurício não só continua ocupando e alugando, sublocando o andar para a Sra. Amanda Gomes de Lima (Empresa Montanha Rabelo), sua Mãe, Josenilza Gomes de Lima (Fundação Valença Filho), investigada pelo MPRJ em 2014 por desvios e irregularidades no Programa Jovem Aprendiz/ Petrobras, CR3, Câmara do comércio e Mercosul, e outras, e o marido da sra. Amanda, Sandro Luiz da Silva (Passeios Náuticos/ Costa Verde Turismo (citado pelo MPRJ na investigação de 2014), agora Costa Green Tour, como mais empresas ocupam e anunciam no endereço:
- Maurício Bernardo de Oliveira Advogados;
- Ecoplan SC Planejamento e consultoria Ltda. (sócios: Maurício Bernardo de Oliveira e Maria Lídia Bernardo de Oliveira);
- Fundação Valença Filho, Fundação Cultural, Educacional e de Radiodifusão (Presidente: Josenilza Gomes de Lima e vice-presidente: Antônio Carlos;
- EBEPI, Empresa brasileira de Educação profissional Industrial S.A (Josenilza Gomes de Lima);
- Câmara de Integração do Comércio e Mercosul da América Latina (Josenilza Gomes de Lima);
- Fundação CR3 (Josenilza Gomes de Lima);
- Montanha Rabelo Sociedade Tecno Industrial de Manutenção Ltda ME (sócia: Amanda Gomes de Lima);
- Passeios Náuticos/ Costa Verde Turismo, agora Costa Green Tour (Sandro Luiz da Silva);
- Metro Comércio e representações e serviços Ltda ME;
- Saúde do Bem Empreendimentos e Participações, Cartão saúde do bem;
- AFFE Projetos de recursos humanos NOMINATUS;
- FC4 Indústria Naval;
- Carfil Vigilância Patrimonial Ltda ME;
- STOP de Angra Indústria e Comércio de Equipamentos Navais ME;
- Start Consulting;
- Antônio Carlos;
- João Aquino;
Para citar algumas.
Resumo e cito esses fatos para ciência do que imaginei quando as portas da minha residência foram chutadas com tanta violência, que caíram objetos dentro da casa. Eu imaginei que estavam vindo me matar, temi pela minha vida, não dormi a noite toda que se seguiu ao fato e qualquer barulho no quintal fico com a impressão de que vai se repetir.
Como sabido, diz a Constituição que:
“A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.”
Pois bem, nada mais natural que eu achasse que era um assalto ou algo pior, recordando as citadas ameaças. Enquanto eu ligava para a polícia, familiares e amigos, depois de não conseguir arrombar as portas, que eu havia reforçado desde que nossa casa sofrera uma invasão e furtos, enquanto ficou vazia e ficamos um período fora, justamente por causa das ameaças do sr. Maurício e da Sra. Maria Lídia, fato ocorrido antes de novembro de 2016, o senhor que chutava as portas, então, não logrando êxito na tentativa de invasão a casa, disse que era da polícia, que eu tinha que abrir ou ele arrombaria a porta. Eu perguntei e o nome dele, o motivo e se tinha mandado, que eu checaria ligando para Polícia e que iria querer ver o mandado antes de abrir. Mas, ele não disse o nome e continuou gritando que arrombaria a porta. Eu tremia, mas liguei para a Delegacia de Charitas, a mais próxima da minha casa, mas como não atendiam, liguei para o 190, e as pessoas para as quais eu havia ligado, amigos e familiares meus, mandando mensagens, avisando que tentavam invadir minha casa, que ligassem avisando e chamando a polícia. Para o atendente Marcelo do 190, eu disse o que acontecia e do meu temor de ser algum bandido a mando do Sr. Maurício e da Sra. Maria Lídia, falei das ameaças, já denunciadas por meu marido até ao CNJ, OABs RJ e Niterói, MP, RJ, SP, DF, Alerj, Alesp, Vereadores, Senadores, Deputados Estaduais e Federais, Associações de desembargadores e juízes, e outros, órgãos de Direitos Humanos, Corregedorias, e etc., junto com outras denúncias referentes aos processos e inventário, numa tentativa de nos proteger de qualquer ato covarde por parte dos citados acima. E eu perguntei se ficaria gravado, caso algo me acontecesse, pedi que mandassem alguém, pelo amor de Deus, pois eu estava com medo, temendo pela minha vida. O atendente Marcelo disse que mandaria alguém, e eu nervosa, liguei de novo, após alguns minutos e falei com outra atendente, informando que já ligara e contando tudo de novo, pedindo para ela ficar ao telefone até um policial enviado por eles chegar na minha casa. Pedi que o policial viesse armado, e que pulasse o muro, se precisasse, pois eu autorizava o policial que chamei entrar. Graças a Deus, vieram logo dois policiais, que eu, nervosa, nem lembro se agradeci, mas agradeço agora e depois vou procurar para agradecer, pois eu fiquei muito mais tranquila quando chegaram, (policial Magalhães, o outro eu não anotei o nome, do 12º Batalhão de Niterói, pedi e anotei o nº da ocorrência: 2281464). Eles se identificaram, eu confirmei ao telefone com a atendente, e abri a janela, pedindo que os PMs não fossem embora até tudo ser esclarecido. Para os policiais do 12º Batalhão, o senhor que tentou arrombar minhas portas, que eu vi depois que estava acompanhado de mais dois senhores, se identificou como policial civil, verbalmente, eu perguntei o nome e ele disse que se chamava Joel, mas não quis dar o sobrenome, e o segundo policial civil que o acompanhava se identificou como Tiago, e o terceiro, saiu sem se identificar. O Sr. Joel disse que eu tinha que abrir a porta para deixá-los entrar, e eu quis saber o motivo, porque toda aquela violência e o susto que me deram, e se tinha mandado para invadir meu quintal e pedir para entrar na minha casa. O sr. Joel disse então que eles entraram porque o portão estava aberto, mas, naquela manhã, as 09:45, eu fui na agência bancária do bairro, e tenho comprovante, depois fui ao mercado, e tenho o cupom fiscal das compras que fiz, e chequei, como sempre faço, se os portões estavam bem trancados, ao voltar. Meu portão de garagem além de trancado têm cadeado para reforçar, e o portão social, além de trancado a chave, travo com uma chapa de metal firme, por dentro, mas o senhor Joel disse ter encontrado aberto. Desde que entraram aqui em casa, antes de novembro de 2016, quando furaram o meu congelador com 12 facadas, o que inutilizou a geladeira, tirei fotos e guardei, e as facadas só foram percebidas pelo rapaz que chamei para tentar consertar a geladeira, que até me vendeu uma de segunda mão, depois que viu que não tinha conserto e o motivo, quem invadiu aqui também furtou a bomba de água, tive que comprar outra e tenho a nota fiscal, e mandar instalar novamente. Quebraram as luminárias externas, furtaram a antena digital que ficava presa ao terraço, furtaram as facas de churrasco e uma estava quebrada na sala de jantar, espalharam alguns documentos, fotos e pertences meus, levaram cartões de débito e crédito apenas do meu marido, mas que já estavam vencidos e sem utilidade, um faqueiro e alguns utensílios que comprei quando casei, levaram a garrafa térmica, controles remotos e alguns aparelhos eletrônicos, arrombaram os cadeados do portão da garagem (deixando-o aberto, apenas encostado, e assim o encontrei na época, tendo testemunhas do fato, e que tive que repor, o que fiz logo que voltei, em novembro de 2016. Também fotografei tudo. Arrombaram e levaram os cadeados da casinha externa onde ficam os bujões de gás, e nenhum vizinho ou o segurança da rua viram ou ouviram nada, quando indagados, o que me fez reforçar as portas e repor cadeados, para prevenir nova invasão. Retiraram o telhado do corredor social, de telhas acrílico, com violência, a ponto de quebra-las, e deixaram jogado no terraço. Retiraram parte da cerca serpentina que protegia as laterais do terraço, chegaram a deixar vestígios de obra e massa de cimento, no meu quintal, nos fundos. O Sr. Joel disse que estava aberto, então não sei quem abriu, pois eu o deixei bem trancado, como sempre tenho cuidado de fazer, temendo assaltos e invasões como a citada acima. O sr. Joel não me mostrou mandado, nas várias vezes que pedi para ver, o terceiro senhor, que não se identificou e ficava indo e vindo, falando ao telefone o tempo todo, chegou a dizer que “eu poderia rasgar, caso me dessem ou mostrassem o mandado”, e eu achei tudo muito estranho, irregular e não abri a porta da minha casa, já que ao que tudo indicava, não havia mandado. E eu cheguei a dizer que apenas o segurassem, numa distância que eu pudesse ver e não tocar, mas o sr. Joel se limitava a sacudir uma pasta típica de processo, verde, numa distância que eu nada conseguia identificar, também não mostrava ou exibia nem de longe o tal mandado que dizia ter, e eu pedi, por favor, para os policiais militares que chamei não irem embora até que os três senhores fossem embora, porque sem mostrar mandado e ainda assim, invadindo meu quintal, chutando portas que não conseguiram abrir a força, me assustando e constrangendo em alto e bom som, achei estranho e ilegal, sendo sincera. O Sr. Joel, por fim, disse, sem mostrar nenhum documento comprovando, que meu marido tinha que ir a DEAM, para ser ouvido na denúncia que fez ao MP sobre a morosidade na denúncia que a filhinha dele, de outro relacionamento, anterior ao nosso casamento, fez aos 07 (sete anos) de idade, quando na noite do dia 10 de julho de 2011 ela nos contou os abusos e tormentos que passava, praticados pela genitora e o namorado em Ribeirão Preto/SP, em Aguaí/SP e em São João da Boa Vista/ SP, onde não conhecíamos ninguém a não ser a criança e a genitora e a mãe da genitora, que residiam em Ribeirão Preto/SP. O tal senhor, citado pela criança, sequer sabíamos que existia, mas a menina contou muitos detalhes, terríveis e minuciosos, sabia o nome todo do tal senhor e dos familiares deste, que morava na época e trabalhava em Aguaí/SP, era mecânico de bicicletas e vendia bicicletas, e nasceu e tinha família em São João da Boa Vista, entre outros detalhes que ela contou. Como a genitora, ao ser perguntada ao telefone pelo pai sobre o que falava a menina, disse que era mentira da criança, que o pai tinha que agarrá-la pelos cabelos e jogá-la no avião, que em Ribeirão Preto ela resolveria com a menina, nós a levamos na manhã seguinte ao I Conselho Tutelar de Niterói, e ela foi ouvida pela conselheira Dina de Carvalho Ribeiro, que era uma senhora, avó, e tinha 14 anos como conselheira, na época recebia homenagens pelo trabalho. A conselheira transcreveu em 08 laudas, escritas de próprio punho, os relatos dos abusos e constrangimentos e ameaças a que era submetida pelo namorado na presença da mãe, feitos pessoalmente, de própria voz e com detalhes, pela menina para a conselheira. Todos nós ficamos abalados, desde que ouvimos os relatos. A conselheira recomendou ao pai, meu marido, que pedisse a guarda da menina, pois ela passava as férias de julho, que ela reforçaria o pedido com a Promotora de Justiça e o juiz da Vara de Família, para que a menina não voltasse a passar pelo que relatara com detalhes. O pai entrou com o pedido de guarda, mas a menina foi levada contra a vontade dela, da criança, conforme vídeo e escrito por um dos três oficiais de justiça que acompanhavam a genitora para buscá-la, pois, a menina se recusava a voltar para Ribeirão Preto com a mãe, chegando a correr e se trancar no banheiro em prantos, desesperada, e existe vídeo também que mostra a sua recusa em voltar, temendo passar pelos tormentos. O pai chegou a remarcar voos e cancelar passagens aéreas, diante da recusa da menina de voltar. A mãe negava a existência do homem, mas quando a menina foi levada, preocupado, o pai pesquisou, seguindo as informações deixadas pela criança, que até escreveu carta antes de ir embora, pedindo para o pai não permitir que a levassem. Enfim, desde aquela noite, dia 16 de agosto de 2011, quando a menina foi levada pela mãe, o pai nunca mais viu, ouviu ou soube da filha, e a genitora descumpriu a 13 mandados de busca e apreensão da menina para cumprir visitação com o pai, descumpridos pela mãe, que certa feita tomou o mandado da mão do oficial de justiça, subiu a calçada com o carro, tendo a menor no banco detrás solta, e ultrapassou sinais, em fuga, relatado pelo oficial de justiça, e pondo em risco a vida da criança. Conto isso, para explicar porque o pai, diante de tanta demora e sem saber do que acontecia com a filha, fez várias denúncias, desde 2012, a MPs, de SP, RJ, DF, Corregedorias, Tribunais, CNJ, OABs, e outros órgãos, na tentativa de dar voz a filha, para que investigassem as denúncias dela, e para que dela soubesse, pois é uma criança muito amada e inocente, hoje com 13 anos, que denunciou aos 7 anos, corajosamente, coisas que passava, com detalhes que o pai confirmou, e o homem existia. Todos os relatos e cópias dos documentos, desenhos, cartas, vídeos, foram entregues nos processos e Conselho tutelar, pois o processo de guarda demorou um ano para ir de Niterói até Ribeirão Preto, apesar da gravidade do relatado pela menina. O pai foi ouvido duas vezes, depois que a menina foi levada, assim como eu também, fiz questão de ser ouvida, confirmando os relatos da criança, o que ela disse que passou, mas existem tantas provas dos relatos dela, no próprio Conselho tutelar, os vídeos, a carta e os desenhos, enfim, eu achei estranho que o procedimento: entrar no quintal dessa forma, chutar as portas tentando realmente arrombá-las, fiquei assustada e constrangida, não havia mandado, não foi sequer mostrado, apenas para tentar dizer ao pai que ele tinha que ir na DEAM para ser ouvido sobre a denúncia ao MP, feita há anos, segundo um deles só informou depois que chamei e chegaram os policiais militares, e segundo o senhor que chutara minha porta, seria feito na presença da Sra. Maria Lídia Bernardo de Oliveira! E porque não tentou fazer isso, sem essa turbulência e constrangimento, porque eu me senti tratada como criminosa, com as portas chutadas e os gritos de que eu deveria abrir ou arrombariam a porta, mas já estavam tentando fazer isso, enquanto eu ligava para polícia e outras pessoas, temendo pela minha vida, sem saber nem do que se tratava. Eu ouvi barulho de chave virando na porta lateral de madeira, a da sala de jantar, a primeira a ser chutada, mas ao perguntar, no fim, o sr. Joel disse que não havia chave alguma. Eu nem sei se havia mais pessoas no quintal, porque não abri a porta, falei com os policiais pela janela, e me senti segura quando os policias militares chegaram, e a atendente confirmou quem eram os policiais militares. Eu não acho que foi um procedimento normal, por isso estou relatando aqui. No mesmo dia, chamei o chaveiro para trocar o miolo do portão e colocar uma tranca e pus cadeado interno, no portão social, que eles disseram ter encontrado aberto. O chaveiro disse que o miolo não foi arrombado, estava tudo perfeito, o portão fechando e abrindo só com chave, mas eu ainda assim preferi trocar e pôr tranca e o cadeado, para garantir. Tenho que me sentir segura dentro de casa, do meu quintal. Depois que os policiais (PM) chegaram, os outros que invadiram meu quintal não chutaram mais a porta, apenas insistindo, dizendo que eu tinha que abrir e deixá-los entrar. O Sr. Joel, que apenas se identificou após a chegada dos policiais militares que eu chamei, continuou insistindo, mas sem mandado judicial e justificativa para o ato, não fiz, e não achei que deveria.
Tenho também a nota fiscal comprovando a troca do miolo do meu portão e a colocação da tranca com o cadeado. O sr. Joel disse também que a mãe do meu marido, a Sra., Maria Lídia, a inventariante e sócia do Sr. Maurício, que ocupa ilegalmente o imóvel do meu marido no centro do Rio, que ela seria ouvida no mesmo lugar e hora, junto com ele, sobre a denúncia da filha do meu marido, que denunciou o namorado da genitora da criança e a mãe da genitora da criança, com detalhes. E pensei, o que a mãe do meu marido tem a ver com a denúncia que a menina de 7 anos fez no conselho tutelar, pessoalmente, de própria voz e com detalhes em julho de 2011, que além de tudo nos ameaçou e está diretamente envolvida nas fraudes e apropriações indébitas, entre outras coisas, do patrimônio do meu marido, tudo já denunciado e com documentos, parte já tornado público, numa tentativa de nos protegermos desses interesses? E porque nós, que cumprimos com nossa obrigação e dever, de levar a menina para fazer a denúncia no Conselho tutelar, pessoalmente, assim que ela nos relatou, somos tratados como criminosos, porque toda a vizinhança ouviu o que aconteceu aqui? Fui constrangida, e familiares e amigos meus, que contatei enquanto as portas eram chutadas e eu ouvia os gritos, também ficaram assustados, pensando a mesma coisa que eu. Eu resolvi informar tudo apenas para deixar registrado, porque em nenhum momento vi ou foi sequer mostrado de longe o mandado para entrar no quintal ou minha residência. Todas as denúncias que fizemos já estão até públicas, por causa da demora. Vivo agora com o número 190 na discagem rápida, porque sem mandado ou justificativa legal ninguém pode entrar no quintal ou na casa de ninguém.
Por fim, antes de deixar o meu quintal, o Sr. Joel pediu meu nome completo, RG e CPF, data de nascimento, o que forneci anotando em um papel meu, porque não sou criminosa, nada tenho a esconder, mas sei que a ação foi irregular e ilegal, porque não havia mandado judicial ou justificativa. Depois que insisti, ele forneceu uma matrícula:2898559, se negando a dar o seu nome completo e celular. Ainda queria que eu abrisse a porta, mas eu fui firme e disse que sem mandado judicial, não abriria.
Hora mais tarde, depois que acalmei meus familiares e amigos, contatados durante a tentativa de invasão a minha residência, fui checar e o portão estava fechado, um dos policiais teve o cuidado de fechar. Meu portão basta bater e ele trava, só abrindo com chave ou caso seja arrombado, o que deixará marcas.
(....) Como eu havia saído para ir ao banco e fazer compras no mercado, naquela manhã da invasão, e tudo estava bem antes que eu saísse e quando eu voltei do mercado, pois sempre checo tudo, e depois da invasão, a caixa estivesse como relatei, acho pertinente contar.
Adriana Janaína













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