Os paramentos da Lei por Adriana Janaína Poeta

Tenho recebido mensagens lindas de estudantes de Direito. Mando um beijo especial para todos.
Os bons advogados serão sempre necessários e fundamentais na defesa dos direitos civis, na defesa da Sociedade.
Eu e Marcelo, somos filhos de advogados, com muito orgulho, tanto minha mãe, quanto o pai de Marcelo, foram pessoas honradas e honestas, bons chefes de família, bons filhos, pais e amigos. Exemplos para nós do melhor que existe.
Ando desapontada não com a Justiça ou com quem exerce a profissão, mas com algumas aberrações, que, tal como ervas daninhas, insistem em se aninhar entre as robustas e benéficas ervas e árvores, que são fundamentais na construção de uma Nação e defesa da população de bem, a grande maioria do povo brasileiro, lutador, resistente, alegre, solidário e justo. Por isso, abandonei meu desejo de cursar Direito. Posso ajudar meu país com minha conduta e com meu trabalho como escritora, poeta e editora.
A Justiça não é inimiga, os maus operadores, em qualquer função, desde que não ajam com isenção e equilíbrio, segundo as provas, direitos e leis, podem ser.
Estes últimos, são ervas daninhas, e os bons juízes, mais do que os simples cidadãos, como eu, têm o dever moral, cívico e institucional, de identificar e retirar das fileiras honradas e sagradas do Judiciário.
Porque os paramentos da Lei, o cargo, é uma arma perigosa e letal na mão dos incautos e criminosos. Não é para qualquer um, não é para mãos impróprias.
Viverei até meu último suspiro fiel aos princípios legais, morais e humanos. Como cidadã, não como rato.
Não me encontrarão nos esgotos, chafurdando com eles ou temendo suas garras nocivas e sujas.
Sou mulher, sou poeta, sou escritora, sou editora e dona de casa. Sou comum e humana, faço parte do povo, mas sou cidadã brasileira e do mundo.
Conheço o meu valor.
Adriana Janaína Poeta

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