Coisas sobre Alienação Parental que você não sabe... Por Adriana Janaína Poeta
Coisas
sobre Alienação Parental que você não sabe...
Por Adriana
Janaína Poeta
1. Ela pode
acontecer com todos.
2. Existe
um comércio e altas cifras são movimentadas,
correlacionadas,
o que dificulta ainda mais a solução,
na maioria
dos casos. Basta cálculos e reflexão.
3. Em geral
uma parte é sempre beneficiada,
independente
dos fatos e condições psicológicas,
comportamentais,
racionais e benéficas
ao
desenvolvimento da criança. A Genitora.
4. Existem
excelentes Mães e outras que não desempenham
bem a
função. Abundam nas páginas policiais
os
exemplos. Eles existem.
Na maioria,
são boas Mães. As que fogem à regra,
se
beneficiam do preconceito e de outros fatores,
e quem mais
perde é a Criança, este ser em formação
que jamais terá
de volta o tempo perdido, tendo
seu desenvolvimento
ameaçado, muitas vezes,
comprometido.
5. Assim
como existe Excelente Mãe, existe Excelente Pai.
Também
existe o oposto, nos dois casos, e o que pode
discernir um
caso do outro, são fatos. O Modus Operandi.
Independente
do Sexo.
6. Amigos e
familiares, além de profissionais envolvidos,
podem praticar Alienação e prejudicar a Criança,
por inúmeros
fatores, inclusive os citados acima. As vezes,
agem assim
apenas por fatores emocionais ou desinformação.
Os danos,
entretanto, não mudam, seja para os Pais Alienados,
seja para
as Crianças.
7. Na grande
maioria dos casos, os alienadores,
seja quem
for, agiria ou pensaria totalmente diferente,
se o
Alienado fosse alguém próximo, querido ou familiar.
8. A guarda
Compartilhada deveria ser instituída como regra
no ato da
separação, e não mera possibilidade decidida
posteriormente,
já que isso evitaria abusos, maus tratos,
torturas
psicológicas e físicas, ameaças, afastamentos
dolorosos e
irreversíveis, em alguns casos, para a Criança,
que,
segundo a Constituição, deveria ser protegida.
9. A grande
maioria dos homens, Pais, são os Alienados, mas
também acontecem
casos de Alienação contra Mães.
Em todos os
casos, bastaria atenção com os fatos, as provas,
para discernir
um do outro.
10. Um dos
grandes equívocos quanto aos casos de Alienação,
é tomar
como regra a falácia: Pais e Mães não devem
discordar,
devem entrar num acordo entre eles.
Quando
chega na esfera judicial, é porque não há acordo amigável,
e duas das
três partes, ou seja, a maioria, está sendo prejudicada,
quando não,
torturada e tendo seus direitos sequestrados
pela parte
alienadora.
Assim como
o juiz, atento aos direitos do (a) menor, analisando
nos autos
as provas e os fatos, o modo de agir de cada parte,
precisa tomar
a decisão justamente, em favor da (o) infante,
e não
proteger o ente Alienador, familiares, amigos, deveriam
agir da
mesma forma, aconselhando e não apoiando
ou
corroborando com a prática da Alienação.
Seja porque
é crime, seja porque causa males
irreversíveis
a Criança,
pondo em risco não apenas os vínculos emocionais,
afetivos, mas
o seu próprio bem-estar e desenvolvimento.
Portanto,
embora seja apregoado, até por ser mais cômodo,
que os dois
genitores são responsáveis pela Alienação,
na grande e
visível maioria dos casos, basta analisar as provas,
um dos
genitores aliena, enquanto ao outro, o Alienado,
imputa-se
aceitar, calar, permitir, e não raras vezes,
se
humilhar, privando-se do contato com os filhos,
ou
aceitando migalhas dos seus direitos, se a parte alienadora
assim
quiser e decidir.
11. Hoje
muitos Genitores despertam para a questão,
buscando
informações, reunindo provas, tendo cuidado com
as
armadilhas corriqueiras praticadas pelos Alienadores e
associados,
denunciando, reunindo-se em associações e
criando Páginas,
Blogues, na tentativa de proteger um direito
que, além
de seu, é da Criança.
12. Outros cuidados
que os entes alienados têm que ter...
Como a questão é ampla e envolve terceiros, quartos
e quintos,
muito além dos
genitores e filhos, já que a Alienação
movimenta
cifras e ramificações várias, os Grupos e Associações
de Pais Alienados,
devem ter cuidado para que interessados
em manter tudo como está não se infiltrem, fingindo ter
boas
intenções.
Dificilmente,
quem não vive na pele ou tem alguém muito
próximo,
sofrendo com a Alienação, vai se interessar
pelo tema ou
defender os interesses dos Alienados.
É muito
fácil perceber, quem é quem, mas os entes alienados
estão passando
por sofrimento indescritível, o que torna
fácil não
perceber quem está ali para ajudar, ou simplesmente
desabafar e
buscar aconselhamento, ajuda, e quem cerca
o grupo
apenas para tentar causar enganos ou perpetuar
a reza de
onde principia o erro: os dois genitores são culpados,
os dois
praticam os ilícitos, o que equivaleria a dizer
que a
Alienação, de fato, não existe. Porque, sabidamente,
um
dificulta, quando não impede e sabota, reiteradamente
o contato entre
Genitor (a) e Filho (a).
Da mesma
forma, não é uma guerra entre sexos.
Homens e
mulheres existem para se complementares e ajudar.
Nem todas
as mulheres são Alienadoras, nem todos os
homens são Alienadores.
São seres humanos, e existem
homens e
mulheres conscientes, que não praticam
e não
aceitam ou colaboram com a prática da Alienação,
não porque
são anjos, mas porque são justos, e pensam
no bem-estar
da Criança e dos Pais ou Mães Alienados.
Os entes Alienados
têm que refletir mais sobre o que,
muitas vezes,
é imposto, de uma forma imperceptível,
para causar
mais entraves ao fim da Alienação,
especialmente
aqui no Brasil.
Em tempo,
não é porque temos viva na memória ou ao lado,
a figura de
uma boa mãe, cuidadora, zelosa, equilibrada,
que todas
as mulheres e mães no Brasil ou no mundo,
também
serão. E isso vale para os pais. O que
irá determinar
serão os
fatos, as provas, a maneira de agir, e isso não
é difícil
de observar, com tantos meios disponíveis.
Basta atenção
e bom senso.
Enquanto
estas questões não forem levantadas, identificadas,
não haverá
solução ou esperança, para Alienados, adultos
e
impúberes, vítimas.
De qualquer
forma, porém, o problema existe e já está
identificado.
A Alienação hoje faz parte do cotidiano
de muitas
famílias, pondo em risco os laços afetivos
e a saúde
emocional e mental de seres em formação.
(Carta Aberta por Adriana Janaína Poeta)
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