Editorial Brasil por Adriana Janaína Poeta/Sem regras

Há algum tempo, cultivo o projeto de ministrar uma oficina de texto, tão logo eu tenha um espaço físico para o Clube de Leitura dos Poetas.
Mas, vamos agora discorrer sobre a minha visão do que representa, ou favorece, este ato e ofício nobre, escrever...
Abundam cursos, palestras, livros sobre o assunto. Pode ser que funcione com alguém. É possível.
Eu, porém, nasci com esse impulso para o abismo, o salto, o mergulho, disposta a escrever sem paraquedas.
Então, já que foi sempre meu "método", aconselho a se lançarem ao papel e caneta, ou teclas, sem regras. Apenas com essa paixão incontrolável, quase um vício, pela arte e a literatura, traduzindo almas e seus sentimentos, tão humanos e divinos, através das palavras.
Olhe para o céu, sinta o vento, feche os olhos, depois escreva.
Tudo o que você viveu, ouviu, sentiu, sonhou, percebeu, sofreu...Vai um dia, sendo escritor(a), respingar na tua obra. Vai te observar, sorrir, derramar lágrimas, - as vezes, você também derramará, ao ler, - puxar seu braço, dormir no seu colo, se aconchegar ao teu lado.
Assim é, e sempre foi, comigo. Pode acontecer diferente com outros.
O que escrevo, come comigo, à mesa, dorme ao meu lado, me acomoanha na rua, cantarolando e olhando o mundo.
É assim.
(Editorial Brasil por Adriana Janaína Poeta/ Sem regras)

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