14/10/2017 - SCity/ Niterói

     Ontem, dia 13 de novembro, de madrugada, ouvi barulho na lateral, garagem. Moro em residência, casa. Fui até o quarto ao lado, sem acender a luz, para ouvir o que acontecia. Ouvi um homem e uma mulher, os dois pareciam ser jovens. Não os vi, apenas ouvi, preferi não abri a janela. O homem disse:
     - Ela não abre a porta, e não dá para arrombar. Tem que esperar ela abrir a porta, e a gente arranca ela de lá.
     Não é a primeira vez que escuto algo do gênero aqui, desta vez os dois estavam na minha garagem, e não na calçada, em frente à casa. Ele falava no celular com alguém, fazia barulho de celular. Acendi a luz do quarto e abri, num ímpeto a janela. Ouvi os dois saindo, correndo para a frente da casa, não tive mais visão deles. Fechei a janela e fui abrir e ver a outra janela lateral.      Nada. Silêncio.
     Entrei em contato com amigos e familiares, avisei. Caso persistisse, teria chamado a polícia, dado queixa, como faço.
     Marcelo, meu marido, denunciou dois juízes, da mesma família, um que sentou no inventário do pai dele durante década, e os dois continuam a persegui-lo nos processos, para atrasar, dificultar, prejudicar, e o que mais for possível. O sobrenome não é desconhecido, e existem denúncias de terceiros e notícias semelhantes de uma década atrás.
     São outros associados, familiares, interessados, sócios, até mesmo aqui na rua onde moro. Porque a Corrupção gosta de ter ramificações, agir noturnamente, sussurrando nas garagens.
     Quando amanheceu, vi que retiraram a chapa de aço que deixo sempre atrás do portão social, internamente, no meu quintal, desde a tentativa de invasão a minha residência, no dia 16 de agosto deste ano, por coincidência, aniversário de 06 anos exatos, desde que a filha de 07 anos de Marcelo, menor de idade portanto, foi levada de volta para o colo de quem denunciou, pessoalmente, de própria voz e com nomes e detalhes, todos os tormentos que passava, cometidos pelo padrasto na presença da genitora em outro Estado (SP).
     Deixo a chapa, porque faz barulho. Também coloquei cadeado, na mesma data. Ou seja, entraram de novo no meu quintal, como anteriormente, criminosamente.
     Não, não foi para assaltar, haviam outras intenções. Na frase do tal sujeitinho, dá para ter uma ideia. 
     Enquanto a Quadrilha chefiada pelos sócios e parentes de Marcelo, já denunciados, publicamente inclusive, não tiverem que responder criminalmente, por todos os crimes cometidos, tendo que prestar contas de tudo à Justiça também, sem a parceria protecionista e societária da família Corleone de Niterói e seus colaboradores, que agem inclusive usando cargos públicos, embora ilegalmente, como de praxe, eles terão esperança de que algum "milagre" os livre do inevitável, ou seja, pagar pelos seus crimes, como todo cidadão comum.
     Por isso, começar o dia com a notícia de que elementos conhecidos por todos os cariocas são levados para prestar contas pela PF, ganham meu sorriso. 
     Sim, há esperança. Não tem preço, como na propaganda do cartão de crédito. 

Adriana Janaína Poeta 
14/10/2017 - SCity/ Niterói



































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