A bela Dama por Adriana Janaína Poeta

A morte é dura e vem
para todos e em qualquer lugar.
Não escolhe, nem distingue
sexo, idade, andar...
Silenciosa Dama passeia,
cantarolando a velha canção.
Vem suave, vem ordeira,
mas firme, rápida e sem paixão.
Lâmina afiada é a sua,
asas de anjo,
olhar profundo, mas vazio.
A Dama cumpre o Destino à fio.
Doce é o seu caminhar,
perfumada e bela Dama,
esta que tem importante papel
a desempenhar.
Nascemos, crescemos e,
não importa o quanto velozes
e espertos nos julguemos,
um dia morremos.
A Morte é companheira,
desde o nascimento.
Vira a Ampulheta divina
naquele momento.
A dama formosa canta,
dia após dia, a Velha Canção.
Ouve o tigre e a Cotovia,
sem escolha ou distinção.
Ó bela Dama,
tu que passeias
sempre a cantar!
Suave seja quando passar.
Morte que não é estranha,
nem surpresa, nem daninha.
Anjo da necessidade,
face do Todo parte.
Silenciosa e suave
na florida carruagem.
Ó Dama de vermelho vestida,
enluarada seja a tua passagem!
A Dama passeia entre nós,
tudo sabe e nada a detém.
A morte segura a mão,
quer a vejam ou não.
Ó Morte, diamantes e estrelas
são teus adornos, flores e crepúsculo.
A Dama não é convidada,
tem a porta aberta e sua é  a estrada.
(A bela Dama por Adriana Janaína Poeta​)
Leia. Apaixone-se.
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